terça-feira, 21 de junho de 2016
Come on feet, let´s do it !
O quanto aprendo com meus alunos...
A cada dia me apaixono mais pela minha profissão...
Há os que me acham maluca... Mas, a distância que separa os insanos dos professores é ínfima... Pois, só um insano assume uma tarefa tão grandiosa diante da contramão em que a modernidade se posiciona em relação à educação e a necessidade desta na ordem mundial...
Mais parece uma posição de reprodução de sandices, da valorização da inutilidade do ser, da destruição de qualquer possibilidade de criticidade,
o ser humano passou a ter tudo tão a mão que despreza o ato de pensar e racionalizar... é uma pena...
Olho meus estudantes e vejo mais do que a simples aparência, vejo mais que seres reproduzidos em série diante da vã tecnologia...
Vejo a carência, vejo a reprodução da incompreensão estampada em cada olhar... Vejo a necessidade de aceitação mista numa predição de inaceitação... é como se no fundo eles já esperassem ser rejeitados, reprovados...
Mas, quando uma luz surge no fim do túnel, vejo que anseiam por ser ouvidos, que se a eles fossem ofertadas outras possibilidades, desde do início do processo educativo, a ânsia e a sede pelo conhecimento seria motivo para uma busca incansável e imbatível...
Os governos vêm e vão, como em uma dança de cadeiras, os teóricos e estudiosos se posicionam, ciclicamente, com receitas milagrosas... Projetos, métodos, estratégias, técnicas, materiais inovadores... A tecnologia educacional é uma piada... de muito mal gosto, por sinal... São raros os espaços educacionais em que funcionam... Os laboratórios de informática, os laboratórios e salas de atendimento educacional especializado, os espaços para uma educação integral (outra piada), os anfiteatros (não existem em sua grandissíssima maioria), as simples bibliotecas ( também em sua maioria) são completamente inacessíveis aos alunos...
O projeto: biblioteca em minha casa, cujos livros chegam às escola, inclusive com a impressão da destinação do material (este livro é destinado ao aluno), não são entregues aos alunos, são guardado em bibliotecas, nas instituições em que os gestores usam um pouquinho do cérebro que Deus os deu, três funcionários (um em cada turno) são deslocado em determinado período para que a biblioteca funcionem e seus alunos tenham o direito à leitura respeitado... Nas escolas em que os gestores só pensam em publicidade, marketing e fama, o dia a dia, as ações efetivas e eficazes, que não aparecem aos olhos daqueles que podem os promover, são sumariamente minimizadas, desestimuladas e desconsideradas.
Presentes e mais presentes são comprados e distribuídos em troca de uma avaliação favorável de instituições...
Mas, a maioria se cala... o silêncio que emudece a realidade das salas nas quais é difícil achar uma fonte de energia que se possa utilizar, é impraticável o uso da tecnologia em sala, pois o professor é um "Severino - o faz tudo", mas mesmo sendo este faz tudo, o professor não pode fazer o tempo render, na maioria das vezes, talvez só consiga tempo para tentar levar o equipamento para sala e rezar para que funcione...
Meus alunos me ensinaram a lidar com a tecnologia de fora da escola... Trabalhamos com o celular em sala (apesar de ser proibido em minha instituição - a despeito da lei que respalda o uso do celular...), usando câmera, whatsapp, facebook, youtube, movie maker... e outras alternativas.
Aprendi que, na lei da selva, precisamos nos adaptar para sobreviver...
E, assim vou levando esta vida e esta missão, da qual muito me orgulho
E, sentindo o prazer e a honra de poder desfrutar da companhia dos meus alunos, todos maravilhosos, todos inteligentes, todos sofredores, todos vítimas de anos de erros e inconsequências...
Há os que me acham maluca... Mas, a distância que separa os insanos dos professores é ínfima... Pois, só um insano assume uma tarefa tão grandiosa diante da contramão em que a modernidade se posiciona em relação à educação e a necessidade desta na ordem mundial...
Mais parece uma posição de reprodução de sandices, da valorização da inutilidade do ser, da destruição de qualquer possibilidade de criticidade,
o ser humano passou a ter tudo tão a mão que despreza o ato de pensar e racionalizar... é uma pena...
Olho meus estudantes e vejo mais do que a simples aparência, vejo mais que seres reproduzidos em série diante da vã tecnologia...
Vejo a carência, vejo a reprodução da incompreensão estampada em cada olhar... Vejo a necessidade de aceitação mista numa predição de inaceitação... é como se no fundo eles já esperassem ser rejeitados, reprovados...
Mas, quando uma luz surge no fim do túnel, vejo que anseiam por ser ouvidos, que se a eles fossem ofertadas outras possibilidades, desde do início do processo educativo, a ânsia e a sede pelo conhecimento seria motivo para uma busca incansável e imbatível...
Os governos vêm e vão, como em uma dança de cadeiras, os teóricos e estudiosos se posicionam, ciclicamente, com receitas milagrosas... Projetos, métodos, estratégias, técnicas, materiais inovadores... A tecnologia educacional é uma piada... de muito mal gosto, por sinal... São raros os espaços educacionais em que funcionam... Os laboratórios de informática, os laboratórios e salas de atendimento educacional especializado, os espaços para uma educação integral (outra piada), os anfiteatros (não existem em sua grandissíssima maioria), as simples bibliotecas ( também em sua maioria) são completamente inacessíveis aos alunos...
O projeto: biblioteca em minha casa, cujos livros chegam às escola, inclusive com a impressão da destinação do material (este livro é destinado ao aluno), não são entregues aos alunos, são guardado em bibliotecas, nas instituições em que os gestores usam um pouquinho do cérebro que Deus os deu, três funcionários (um em cada turno) são deslocado em determinado período para que a biblioteca funcionem e seus alunos tenham o direito à leitura respeitado... Nas escolas em que os gestores só pensam em publicidade, marketing e fama, o dia a dia, as ações efetivas e eficazes, que não aparecem aos olhos daqueles que podem os promover, são sumariamente minimizadas, desestimuladas e desconsideradas.
Presentes e mais presentes são comprados e distribuídos em troca de uma avaliação favorável de instituições...
Mas, a maioria se cala... o silêncio que emudece a realidade das salas nas quais é difícil achar uma fonte de energia que se possa utilizar, é impraticável o uso da tecnologia em sala, pois o professor é um "Severino - o faz tudo", mas mesmo sendo este faz tudo, o professor não pode fazer o tempo render, na maioria das vezes, talvez só consiga tempo para tentar levar o equipamento para sala e rezar para que funcione...
Meus alunos me ensinaram a lidar com a tecnologia de fora da escola... Trabalhamos com o celular em sala (apesar de ser proibido em minha instituição - a despeito da lei que respalda o uso do celular...), usando câmera, whatsapp, facebook, youtube, movie maker... e outras alternativas.
Aprendi que, na lei da selva, precisamos nos adaptar para sobreviver...
E, assim vou levando esta vida e esta missão, da qual muito me orgulho
E, sentindo o prazer e a honra de poder desfrutar da companhia dos meus alunos, todos maravilhosos, todos inteligentes, todos sofredores, todos vítimas de anos de erros e inconsequências...
Assinar:
Comentários (Atom)















